Vacinar: Elite brasileira corre para os aeroportos para se vacinar na Europa e EUA

Foto reprodução
Dólar a R$ 5,50 e o Euro a R$ 6,60, só mesmo para elite brasileira, que já encontrou um meio de buscar a imunidade contra a Covid-19. Ela está correndo para os aeroportos e saindo mundo à fora, para o chamado mercado do “turismo da vacina”.
Como o Brasil ainda não sabe quando sua população será vacinada, a elite nacional está comprando pacotes para garantir o direito de tomar a vacina contra a Covid-19, em qualquer clínica da Europa.
A certeza de que garantirá a aplicação da primeira dose do imunizante está lotando aeroportos. A segunda dose, a depender do dia D e da hora H, do Pazuello, e do ainda inexistente Plano Nacional de Vacinação, poderá ser aplicada aqui mesmo pelo SUS.
Pois é. O velho e bom SUS condenado por grande parte dessa gente varonil.
Na Europa, o calendário de vacinação está mais avançado, graças as ações dos governantes que não trataram a doença pandêmica como uma gripezinha.
A história surgiu nas operadoras de turismo após correr a notícia que alguns Países, como Canadá e Reino Unido, poderiam disponibilizar vacinas para estrangeiros. Fora da Europa, essa mesma expectativa se criou também nos Estados Unidos.
No último mês passado, jornais europeus e indianos também denunciaram a existência de agências de viagens que estavam oferecendo os pacotes “TurVacinas” para a Europa, Ásia e América do Norte.
Isso foi o suficiente para que a elite deste País corresse aos aeroportos. Muitos compraram da agência Gem Tours & Travel, sediada em Mumbai. Ela anunciou um pacote turístico de vacina contra o coronavírus, tendo como destino os EUA, para “indivíduos de alto patrimônio líquido”, a partir de 174.999 rúpias (US $ 2.300).
Tudo isso gerou uma preocupação das autoridades comprometidas com a saúde pública, bem como dos cientistas que atuam incansavelmente no processo da vacina para todos.
Como é o caso do professor Jonas Lotufo Brant de Carvalho, epidemiologista e professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB). Disse ele, textualmente:
“Essa movimentação é preocupante por conta da equidade. Não devemos deixar na mão do capital a decisão de quem vai se vacinar. O acesso tem que ser para quem mais precisa e não para quem pode pagar”.
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