Nesta segunda-feira (6/2), um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o Sudeste da Turquia e o norte da Síria. Segundo o balanço mais recente, 2.300 pessoas morreram e outras milhares ficaram feridas. As buscam por vítimas ainda continuam. Este é o maior terremoto na Turquia desde 17 de agosto de 1999, que causou 17.000 mortes, mil delas em Istambul.
O epicentro do terremoto foi em território turco, pois o país está localizado em uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo. Autoridades turcas informaram que os fortes tremores deixaram 1.498 mortos e ao menos 8.533 feridos no país. O número de vítimas, no entanto, pode aumentar rapidamente, pois foram registrados 2.834 edifícios derrubados. Já na Síria, foram contabilizados 800 mortos e mais de mil feridos.
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Um das medidas de segurança adotada pela Turquia foi o corte de gás, já que os tremores secundários poderiam gerar explosões. Os aeroportos da região também foram bloqueados. Segundo o vice-presidente turco, Fuat Oktay, pelo menos três dos aeroportos da zona afetada, Hatay, Maras e Gaziantep, foram fechados ao tráfego.
Na Síria, o tremor foi sentido às 4h17 (22h17 de domingo, no horário de Brasília). Os tremores foram registrados até na Groenlândia, segundo o Instituto Geológico Dinamarquês. Sítios arqueológicos na Síria foram danificados após o terremoto, incluindo a cidade de Alepo, que foi classificada como Patrimônio Mundial da Unesco em 1986.
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Pelos abalos sísmicos terem ocorrido na madrugada, a maioria das pessoas estavam em casa dormindo. “Minha irmã e seus três filhos estão sob os escombros. Também seu marido, seu sogro e sua sogra. Sete membros da nossa família estão sob os escombros”, disse Muhittin Orakci à AFP.
Ajuda internacional
A União Europeia, Estados Unidos, Israel, Índia e Ucrânia anunciaram o envio de ajuda e equipes de resgate. O Azerbaijão, país próximo da Turquia, anunciou o envio imediato de 370 socorristas. O presidente russo, Vladimir Putin, enviou suas condolências aos líderes turco e sírio e se ofereceu para “fornecer a ajuda necessária” da Rússia.
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O presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva se solidarizou com as vítimas. “Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia”, disse o chefe do Executivo nas redes sociais.
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