Politica: Castro liga para Gleisi e diz que não teve intenção de criticar Lula, afirmam fontes

Crédito da foto: Rafael Campos/Governo do RJ

Depois de criticar o governo federal, afirmando que as forças de segurança do Rio de Janeiro estavam atuando sozinhas, o governador do estado, Cláudio Castro (PL), ligou para a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para dizer que em nenhum momento teve a intenção de criticar o presidente Lula.

Segundo apurou o blog, o governador disse que procurou explicar que havia solicitado empréstimo de blindados, mas não teve seus pedidos autorizados por falta de uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

O governador disse ter sido informado que um pedido oficial de GLO não foi realizado e que, sem a solicitação, como ele mesmo explicou, não é possível liberar o blindado.

Nesta terça, forças de segurança do Rio de Janeiro realizaram uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Pelo menos 64 pessoas morreram – 4 delas policiais – e 81 foram presas.

Em entrevista, antes da ligação para Gleisi, Cláudio Castro disse que o governo federal negou ajuda para operações policiais no Rio de Janeiro e que o estado “estava sozinho” na ação desta manhã nos complexos do Alemão e da Penha.

“Tivemos pedidos negados 3 vezes: para emprestar o blindado, tinha que ter GLO, e o presidente [Lula] é contra a GLO. Cada dia uma razão para não estar colaborando”, reclamou Castro.

Após essa declaração, o Ministério da Justiça disse que atendeu a todos os 11 pedidos de renovação feitos pelo governo do Rio, o que demonstra “total apoio” do governo às forças de segurança estaduais e federais que atuam na capital fluminense

No comunicado, o MJ explicou que mantém a Força Nacional no Rio de Janeiro desde outubro de 2023, com atuação garantida até dezembro de 2025. Segundo o ministério, essa medida pode ser renovada

A pasta também reafirmou “compromisso com o estado do Rio de Janeiro, promovendo a segurança pública por meio do apoio integrado”.

“As ações coordenadas têm como objetivo fortalecer o combate ao crime organizado, reduzir índices de criminalidade e garantir maior sensação de segurança à população”, diz a nota do governo Lula.

Tentativa de transferir responsabilidade

A equipe de Lula avalia que o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, tentou transferir sua responsabilidade para Brasília ao dizer que as forças de segurança do Estado estão sozinhas no enfrentamento do crime organizado, e que o governo federal tem negado ajudar com blindados.

Segundo assessores diretos do presidente Lula, em nenhum momento o governador do Rio avisou que uma operação dessa dimensão estaria sendo programada, que, com certeza, envolveria um grande risco para as forças policiais envolvidas e para a população.

Um auxiliar de Lula argumentou que o empréstimo de blindados só pode ser feito quando uma Garantia de Lei e da Ordem (GLO) esteja vigorando. E isso não existia.

Segundo assessores diretos do presidente Lula, em nenhum momento o governador do Rio pediu a decretação de uma GLO no Estado.

“O desencadeamento de uma operação para GLO implica o reconhecimento formal da falência dos órgãos de segurança locais por parte do Chefe do Executivo estadual”, diz um assessor de Lula, o que não foi feito.

Esse auxiliar afirmou ainda que não chegou ao Exército nenhuma solicitação de uso de blindados da Força em ação de segurança no Rio de Janeiro.

Portal G1/Valdo Cruz
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