
Parte dessas estruturas para reunir apoiadores foi montada em locais sem relação com agendas oficiais de Bolsonaro, como nas portas de aeroportos e bases militares em que ele estava hospedado.
Foram gastos R$ 44.364,59 em ao menos nove cercadinhos, como ficaram conhecidos os gradis onde Bolsonaro cumprimentava apoiadores e fazia selfies com eles.
Os gastos foram identificados pelo UOL após a suspensão do sigilo de notas fiscais pagas com cartões corporativos da Presidência da República.
As despesas com cercadinhos concentram-se em fevereiro de 2021—um dos períodos mais letais da pandemia. Nessas ocasiões, Bolsonaro provocou aglomerações sem uso de máscara de proteção.
Ainda não é possível saber o número exato das despesas, uma vez que lotes de notas fiscais ainda estão sendo digitalizados. A queda do sigilo foi obtida pela agência Fiquem Sabendo —especializada em LAI (Lei de Acesso à Informação).