Comportamento: Mais de 100 mil crianças não receberam o nome do pai este ano no Brasil

Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil

Os cartórios de Registro Civil do Brasil mostram que nos 7 primeiros meses deste ano, 100.717 crianças foram registradas sem o nome do pai. Este ano, foi registrado o menor número de nascimentos para o período desde 2016, totalizando 1.526.664 recém-nascidos, ou seja, 6,5% do total de recém-nascidos no país têm apenas o nome da mãe na certidão de nascimento.

A porcentagem é maior que os 6% registrados em 2021, quando 96.282 crianças das 1.586.938 nascidas não receberam o nome do pai. Em 2020, foram 1.581.404 nascimentos e 92.092 pais ausentes. O ano de 2019 teve 99.826 crianças apenas com registro do nome materno ante 1.718.800 nascimentos, seguido por 93.006 frente a 1.702.137 nascimentos em 2018.

Os números estão registrados no Portal da Transparência do Registro Civil, na página Pais Ausentes, que integra a plataforma nacional, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que reúne as informações referentes aos nascimentos, casamentos e óbitos registrados nos 7.654 cartórios de Registro Civil do Brasil, presentes em todos os municípios e distritos do país.

Para o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli, os números mostram que há muito a evoluir quando se trata de responsabilidade paterna. “Ambos, pai e mãe, são responsáveis pela criação dos filhos e possuem responsabilidades que precisam ser compartilhadas. Obviamente cada família vive uma realidade diferente, mas são dados substanciais que podem embasar as políticas públicas”, disse.

Fiscarelli ressalta a importância dos registradores. “Os registradores estimulam o procedimento de reconhecimento de paternidade com divulgação, programas permanentes de incentivo ao ato e ações, como os mutirões de reconhecimento de paternidade, realizados em parceria com as corregedorias gerais da Justiça”.

Reconhecimento

Desde 2012, o procedimento de reconhecimento de paternidade pode ser feito diretamente em qualquer Cartório de Registro Civil. Assim, não é mais necessária decisão judicial nos casos em que todas as partes concordam com a resolução.

Nos casos em que iniciativa seja do próprio pai, basta que ele compareça ao cartório com a cópia da certidão de nascimento do filho, sendo necessária a anuência da mãe ou do próprio filho, caso este seja maior de idade.

Em caso de filho menor, é necessário a anuência da mãe. Caso o pai não queria reconhecer o filho, a mãe pode fazer a indicação do suposto pai no próprio cartório, que comunicará aos órgãos competentes para que seja iniciado o processo de investigação de paternidade.

Desde 2017 também é possível realizar em cartório o reconhecimento de paternidade socioafetiva, aquele onde os pais criam uma criança mediante uma relação de afeto, sem nenhum vínculo biológico, desde que haja a concordância da mãe e do pai biológico.

Neste procedimento, caberá ao registrador civil atestar a existência do vínculo afetivo da paternidade ou maternidade mediante apuração objetiva por intermédio da verificação de elementos concretos: inscrição do pretenso filho em plano de saúde ou em órgão de previdência; registro oficial de que residem na mesma unidade domiciliar; vínculo de conjugalidade (casamento ou união estável) com o ascendente biológico; entre outros.

Agência Brasil

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Foto: Sérgio Lima/Poder360 – 05.jan.2022

Aprovada no fim de 2019, a reforma da Previdência se aproxima dos três anos de vigência com uma perspectiva de impacto nas contas públicas maior que o inicialmente projetado pelo governo.

Uma estimativa inédita obtida pela Folha mostra que a economia de recursos proporcionada entre 2020 e 2022 deve chegar a R$ 156,1 bilhões. O valor é 78,8% superior ao esperado para o mesmo período quando o texto foi aprovado pelo Congresso —R$ 87,3 bilhões, em cifras já atualizadas.

O cálculo é do consultor legislativo Leonardo Rolim, especialista no tema e que atuou diretamente na elaboração e implementação da proposta como secretário de Previdência e presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) no governo Jair Bolsonaro (PL).

Segundo ele, as evidências colhidas até agora indicam que as contas da Previdência não devem ser uma preocupação urgente nos próximos governos, a depender de eventuais mudanças demográficas no país.

A desaceleração mais intensa do crescimento das despesas previdenciárias tem chamado a atenção de economistas, que citam o achado como um fator positivo para as contas.

Para entidades que prestam assistência a segurados, porém, a economia maior com a reforma carrega consigo outra face: um cenário de regras excessivamente duras, como o cálculo da pensão por morte, que deixou de pagar o valor integral justamente quando o país viu o número de óbitos aumentar por causa da pandemia de Covid-19.

Desde os primeiros meses de implementação da reforma, economistas relatavam perceber um impacto maior da medida, mas ainda sem muitos dados para documentá-la.

Uma primeira pista surgiu em relatórios do Tesouro Nacional, que detectou uma melhora sensível nas projeções para o déficit do INSS. O rombo, que antes da reforma chegaria a 11,64% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2060, alcançaria 8,67% no mesmo horizonte, segundo previsão do ano passado. Em 2022, a linha de chegada foi revista para 7% do PIB.

O Ministério do Trabalho e Previdência, porém, nunca divulgou novas estimativas oficiais dos resultados obtidos com a aprovação da reforma.

Rolim deixou o governo em novembro de 2021, mas segue acompanhando o tema de perto. Para fazer as estimativas, ele partiu da despesa projetada com a Previdência na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2020. O projeto foi apresentado em abril de 2019 —portanto, é o último documento oficial que detalhou a tendência pré-reforma desses gastos.

Em seguida, ele comparou os valores com as despesas efetivadas em 2020 e 2021 e com a projeção de despesas previdenciárias do Orçamento de 2022. O cálculo considera alguns fatores de ajuste para evitar uma superavaliação dos efeitos da reforma.

No regime próprio dos servidores civis, foi preciso isolar o efeito do congelamento salarial, uma vez que categorias estão sem reajuste desde 2019 (algumas desde 2017). Isso foi feito usando a projeção inicial de gastos com aposentadorias e pensões dos servidores sem correção pela inflação.

No RGPS (Regime Geral de Previdência Social), foi preciso somar à despesa efetivada as sentenças judiciais previdenciárias que foram adiadas pela PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Precatórios. Além disso, como os benefícios são corrigidos pelo INPC, o índice de inflação foi aplicado para atualizar as despesas.

Após os ajustes, Rolim identificou uma economia de R$ 109,5 bilhões nas despesas do RGPS entre 2020 e 2022, sendo R$ 13,6 bilhões no primeiro ano, R$ 35,3 bilhões no segundo e R$ 60,6 bilhões no terceiro.

A soma é maior que os R$ 61,7 bilhões que seriam poupados, segundo os cálculos anteriores do governo.

No regime dos servidores, o ex-secretário estima que o ganho fiscal é de R$ 46,7 bilhões nos três anos, sendo R$ 10,5 bilhões em 2020, R$ 15,1 bilhões em 2021 e R$ 21,1 bilhões neste ano.

O valor total é superior aos R$ 25,7 bilhões que seriam economizados nesse período, de acordo com as avaliações iniciais.

“Seguramente os dois próximos governos não vão precisar se preocupar em fazer reforma previdenciária. Tem que atacar outras áreas em relação a esses gastos, mas não em termos de legislação, uma nova reforma. Eu me arrisco a dizer que não só os dois próximos, mas provavelmente os três próximos”, diz Rolim.

Segundo ele, mesmo que o próximo governo decida retomar uma política de valorização do salário mínimo (que representa o valor pago a dois terços dos beneficiários da Previdência), a tendência favorável será mantida, principalmente se os ganhos reais forem moderados e vierem acompanhados de aumento de produtividade.

“Se tiver mudanças demográficas além do previsível, pode antecipar, mas eu acho que só para meados da próxima década vamos precisar de uma nova reforma”, afirma, listando a aposentadoria rural e eventual ajuste nas idades mínimas de aposentadoria como pontos a serem revisitados no futuro.

Por outro lado, Rolim ressalta que a Previdência sempre será um tema importante, por ser a maior despesa do Orçamento (R$ 789,7 bilhões na projeção mais recente para este ano). Qualquer mudança acaba tendo impactos bilionários no teto de gastos, regra que limita o avanço de despesas à variação da inflação. O próprio desenho do teto, porém, pode acabar sendo alvo de mudanças, a depender do resultado das eleições de outubro.

FolhaPress

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Quatro meses após o fim da primeira fase do Sistema Valores a Receber, elaborado pelo Banco Central (BC), a segunda etapa do programa, que estava prevista para começar em 2 de maio, ainda segue sem data marcada.

Um dos fatores que dificultou a realização da nova fase foi a greve dos servidores do banco, que terminou no mês passado. O BC informou que “o cronograma e as informações da nova etapa do SVR serão divulgados oportunamente, com a devida antecedência”.

A primeira fase do sistema começou em 14 de fevereiro deste ano e durou dois meses. Ela foi dividida em etapas, de acordo com a idade do cidadão ou da empresa possuidora do dinheiro esquecido. No entanto, a campanha não teve o efeito desejado pelo BC, e apenas 8,2% dos R$ 3,9 bilhões disponibilizados foram retirados do banco. Ao todo, 3,6 milhões de pessoas e 19 mil empresas resgataram o valor durante a primeira etapa.

Cerca de 13,8 milhões de brasileiros possuem, ou possuíam, menos de R$ 1 nas contas esquecidas no Banco Central. Em contrapartida, o BC fez um levantamento indicando que 1.318 brasileiros tinham R$ 100 mil ou mais em dinheiro esquecido. Um dos maiores valores era de R$ 1,65 milhão. De acordo com o banco, a pessoa tinha várias cotas de consórcio que se extinguiram, e não verificou como os grupos foram encerrados.

Para o ex-diretor do Banco Central Carlos Tadeu de Freitas, um dos motivos da baixa adesão, além dos valores pequenos, foi a falta de informação sobre o sistema. “Acredito que o pouco sucesso da primeira etapa venha da falta de informação para as pessoas. Mesmo com acesso a internet, é precário o conhecimento da maioria da população acerca desse tipo de serviço”, avalia.

Diário de Pernambuco

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Depois que os clientes de Areia Branca perceberam a falta d’água nas primeiras horas deste domingo (28), a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) confirma o problema em seu site.

Conforme a nota, uma série de falhas no fornecimento da energia elétrica na região do poço que garante o abastecimento na cidade, provocação quebra do equipamento (conjunto motorbomba), sendo necessário a sua substituição. A ocorrência indica que as falhas foram registradas às 21h do sábado, 27.

A Caern trabalha para solucionar o problema, prevendo ainda a conclusão do reparo na noite de terça-feira, 30. O cliente pode acompanhar outras informações no site www.caern.com.br ou no telefone 115.

Costa Branca

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Diagnosticada com depressão poucos meses antes do início da pandemia, Lara Zanini sentiu a sua saúde mental piorar de vez quando entrou no ensino médio. A nova realidade de isolamento social junto com a pressão de treinar para os vestibulares agravou a angústia que ela já carregava.

“Pesou um pouco porque você nunca sabe o que vai acontecer, você pode estudar o quanto for, mas não sabe se vai passar ou não. Você quer deixar os pais e a família feliz, quer se orgulhar de si mesmo e passar em faculdades boas que tenham o seu perfil, e fica muito essa questão de vai acontecer ou não vai”, diz a jovem de 19 anos.

O caso dela não é exclusividade. Além de afirmar que tem vários amigos enfrentando situações similares a suadados da pesquisa Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia) demonstram que o número de jovens diagnosticados com depressão praticamente dobrou depois da pandemia. A prevalência do transtorno em jovens na faixa etária entre 18 e 24 anos era de 7,7% e saltou para 14,8%.

O psiquiatra Guilherme Polanczyk diz que esse aumento é resultado de um conjunto de situações que causaram grande estresse.

“O medo da doença, perdas econômicas, estresse familiar, luto e dificuldades na escola são fatores que têm efeitos muito particulares em cada pessoa”, afirma o psiquiatra.

Um estudo publicado pela revista científica ‘Nature’ mostra que isso também se deve a alteração das expectativas dos adolescentes em relação às suas oportunidades futuras. A pesquisa ‘Bem-estar psicossocial de adolescentes um ano após o surto de COVID-19 na Noruega’ revela que o cenário pessimista desafiou as crenças básicas dos adolescentes sobre viver em um mundo seguro e controlável.

“A recessão econômica atinge quem está na fase inicial fase de sua carreira, tornando a entrada no mercado de trabalho mais difícil”, escrevem os autores.

Os desafios, no entanto, são constantes e assumem formatos diferentes. “Agora que a pandemia deu uma aliviada e voltei ao presencial eu tive outra piora. Tenho medo de ficar doente e de alguém da família ficar doente. Eu já estava acostumada e produzia muito em casa, agora tenho que ir para faculdade presencial e isso me sobrecarrega muito”, diz a estudante de direito.

Identificar e apoiar

Com sintomas de ansiedade desde os 11 anos de idade, o diagnóstico ajudou Lara a esclarecer outras dificuldades que vinha apresentando na escola, como notas baixas. Ao expor para a instituição de ensino a situação, a jovem encontrou muito apoio e enfrentou a recuperação escolar de maneira tranquila.

Polanczyk, que também é professor de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Faculdade de Medicina da USP, diz que a escola tem que ser um espaço também de promoção para saúde mental.

“Com esses números que a gente tem, em termos de saúde mental, uma escola que não der conta disso vai ter só metade dos seus alunos, porque uma escola que exclui aqueles que tem problemas de saúde mental exclui uma parcela grande.”

O médico lembra das possibilidades que os professores têm no dia a dia para identificar comportamentos que merecem atenção, já que a escola é o principal ambiente de interação das crianças e jovens.

“Se a gente consegue intervir, pode tanto evitar problemas quanto ajudar. É um espaço que é também é responsável pela saúde mental das crianças e dos adolescentes. Podemos pensar em estratégias para ter um clima entre os alunos e professores adequado e abordar saúde mental e habilidades socioemocionais, como empatia, cooperação”, sugere.

g1

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Um policial militar teve sua arma roubada durante um arrastão a uma residência na praia de Pernambuquinho, em Grossos, por volta das 02h da madrugada deste domingo (28).

Segundo informações da PM, cerca de 03 elementos invadiram a casa, que tinha cerca de 20 pessoas, e após anunciarem o assalto, saíram recolhendo os pertences das vítimas, e fugiram em seguida levando a arma do PM e mais de 10 celulares.

A policia militar de Grossos foi acionada e realizou buscas na região, com o apoio de outras viaturas enviadas para a ocorrência, mas até o momento ninguém foi preso.

O Facho de Grossos

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Uma paraibana que veio até Natal a trabalho prendeu uma assaltante na capital potiguar, no Centro da cidade. Segundo informações da vítima ao Via Certa Natal, duas mulheres abriram sua bolsa, tiraram o celular e uma delas escondeu o aparelho dentro da calça.

Quando eu vi que ela tinha tomado meu celular, eu tirei o celular das calças dela, segurei ela e chamei a polícia, porque bandido tem que estar preso“, disse a vítima.

Segundo a reportagem do Via Certa Natal, a mulher presa tinha, pelo menos, 10 entradas na Central de Flagrantes pelo mesmo crime e faz parte de uma quadrilha especializada em furtos que atuava no centro da cidade e no Bairro do Alecrim.

Via Certa Natal

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A governadora Fátima Bezerra reuniu milhares de apoiadores em uma caravana que realizou neste sábado (27) por cidades das regiões Trairi e Potengi. Além de eleitores que acompanharam a atividade, também estiveram com ela o seu candidato a vice-governador, Walter Alves, e o candidato a senador da chapa, Carlos Eduardo.

Os candidatos e candidatas aos cargos de deputado federal e estadual aliados da governadora Fátima também acompanharam a caravana, além de lideranças do Partido dos Trabalhadores e das comunidades visitadas. Fátima Bezerra passou pelos municípios de Santa Cruz, Tangará, Senador Elói de Souza, São Paulo do Potengi e São Tomé.

“É muito bom andar pelas cidades do nosso Rio Grande do Norte e receber esse carinho do povo nas ruas, uma recompensa por todo o trabalho que temos realizado no Governo do Estado e um estímulo para seguirmos na luta”, declarou a governadora Fátima Bezerra.

ASSECOM

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