Acusado de matar o cinegrafista Carlos Romão Barbosa Filho, conhecido como Jubileu em Mossoró, no Oeste potiguar, Alexandre David Andrade da Silva, de 21 anos foi condenado a 24 anos e 6 meses de prisão nesta segunda-feira (24).
O júri popular aconteceu nove meses após o crime, que aconteceu no dia 4 de fevereiro no bairro Sumaré. Segundo as investigações, a vítima foi morta por engano.
O réu foi condenado por homicídio, roubo, posse de arma, corrupção de menor e crime de trânsito, por entregar direção de veículo a uma pessoa não habilitada.
Investigações
O cinegrafista Carlos Romão Barbosa Filho, de 24 anos, foi morto a tiros na noite de um domingo, dia 4 de fevereiro.
Durante as investigações, o delegado Caio Fabio, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), à frente das apurações, informou que a Polícia Civil recebeu denúncias anônimas sobre o autor do crime, encontrou uma arma de fogo na casa da avó dele e prendeu o suspeito na favela do Velho. Em depoimento, ele confessou o crime, mas alegou ter matado por engano.
“Ele confessou que matou, disse que a intenção realmente era matar um desafeto dele, mas que havia confundido o rapaz. Depois do crime ele começou a ver em reportagens que havia mesmo matado a pessoa errada e confirmou isso na delegacia”, disse o delegado, na época.
O outro suspeito de envolvimento no crime é um adolescente, segundo a polícia.
O crime
O crime aconteceu no bairro Sumaré, em Mossoró. Carlos Romão Barbosa Filho, de 24 anos, conhecido como ‘Jubileu’, trabalhava como cinegrafista na TV Cidade Oeste.
De acordo com a Polícia Militar, a vítima trafegava em uma moto com a namorada quando foi abordado por dois criminosos em outra moto. Eles anunciaram o assalto e roubaram dois celulares das vítimas.
“A namorada dele relatou que após pegar os celulares os criminosos mandaram Carlos tirar o capacete e o executaram”, disse o delegado Teixeira Junior, na ocasião.
Portal G1
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