Mais de uma centena de pessoas realizaram toalhaço de Lula dentro do Shopping Midway Mall, em Natal. A manifestação, convocada principalmente por um grupo de mulheres, foi realizada nesta quarta-feira (28), por volta das 18h30.
No estilo flash mob, o combinado era que os participantes chegassem discretamente, sem ostentar materiais de campanha, com toalhas e bandeiras guardadas.
O grupo, que também contava com homens, se reuniu na Praça de Alimentação. Cantando “Olê olê olê olá Lula Lula”, saíram em caminhada por todo o shopping e desceram os dois pisos do prédio até a saída no térreo para a avenida Salgado Filho.
“Na lista que eu tinha de confirmações, a faixa era de 100 pessoas. Só que foi muito mais, porque a notícia se espalhou em diversos grupos de esquerda, e cada um levou outra pessoa”, explicou a servidora pública Graça Campos, ao ressaltar que o projeto foi coletivo envolvendo as Mulheres Unidas contra Bolsonaro no RN e o Comitê Popular de Luta do RN, com a colaboração de George Fernandes e Roberto Monte.
“O ato foi lindo!!! Teve muita gente que se juntou lá. Foi muito bonito. Quando a gente passava nos corredores das lojas, os funcionários saiam, aplaudiam, faziam o L e foi muito bacana. Os seguranças chegaram junto antes só para dizer que estavam ali para manter tudo tranquilo. Acompanharam todo o trajeto”, comentou a professora e produtora cultural Carla Alves.
A pedagoga aposentada Mara Silveira sentiu também a receptividade das pessoas que estavam no local: “A gente sentia pelo olhar a energia positiva daquele momento e das pessoas das lojas e que estavam comprando. Aqueles que estavam acompanhando, a gente já sabia que todo mundo tava ali fazendo uma manifestação a favor de Lula, mas o que eu percebi muito foi a energia positiva e receptiva das pessoas que estavam lá olhando pra gente fazendo o sinal do L, aquela energia maravilhosa. Foi simplesmente lindo”.
“Fiquei impressionada e muito emocionada. Eu tava achando que as pessoas aqui em Natal não estavam fazendo o movimento que eu tô acostumada a ver. Eu sou de São Paulo e tenho um coletivo lá que movimenta muito. Eu falei: gente, vamos fazer alguma coisa aqui. No começo falei em ocupar uma praça e alguém sugeriu fazer no Midway”, contou Maria Aparecida dos Santos. “Eu me senti abraçada, é muito significativo”.
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Agência Saiba Mais