Professoras e professores da rede de ensino de Mossoró (RN) entratram em greve nesta sexta-feira (14) por tempo indeterminado. A categoria e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) apresentaram à Prefeitura Municipal uma pauta de reivindicações em dezembro do ano passado, e até o momento não tiveram nenhum retorno da atual gestão.
A presidente do Sindiserpum, professora Eliete Vieira comenta a realidade da categoria, e disse que há “um achatamento salarial de mais de 20%”.
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“Um silêncio desrespeitoso quanto às pautas apresentadas, enquanto divulga uma valorização que na verdade não existe. Então, se chegamos a este ponto máximo, que é a deflagração de uma greve, é porque o gestor municipal nos empurrou para isto.”
Dentre as pautas de reivindicações dos professores de Mossoró estão o reajuste do piso do magistério, conforme determinado pelo Ministério da Educação (MEC) em 6,27% para 2025 e ainda os 14,95% do reajuste de 2023.
“Ninguém decreta greve sem antes negociar. A greve é o nosso instrumento de luta legal e válido e só chegamos a isto depois de todas as tentativas de se chegar a algum entendimento com relação às nossas pautas. Se não tem sequer a abertura de um diálogo, então a saída é a greve”, pontua Celina Gondim, a professora e diretora estadual da CUT.
Greve é direito
A greve é um direito que consta no artigo 9º da Constituição brasileira e regulamentado pela Lei 7.783/1989, sendo ela o último instrumento que os trabalhadores possuem para melhorar sua condição financeira, por mais dignidade ou manter direitos, quando não se chega a um acordo nas negociações.
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Diante da decisão do prefeito Allyson Bezerra (UB) em se recusar a pagar o reajuste do piso docente e estabelecer uma mesa de diálogo com os trabalhadores(a), a categoria decidiu em assembleia em fazer greve para tentar resolver o impasse. Em 2025 o percentual definido por portaria interministerial e com base em lei, é de 6,27%.LINK Em 2023, o prefeito Allyson Bezerra não concedeu o reajuste, que naquele ano foi de 14.99%.
Da Redação
