O dia da independência em Patu foi marcado por mais uma denúncia de perseguição política por parte da gestão Rivelino Câmara. Desta vez a vítima foi o professor Aguinaldo Gomes, que atua como cerimonialista da Prefeitura de Patu há 28 anos. Aguinaldo foi impedido de participar do cerimonial alusivo ao dia 07 de setembro, dia da Independência do Brasil.
Em um desabafo indignado, ele disse que recebeu o comunicado por telefone e que o motivo teria sido uma cobrança feita em um grupo de professores no whatsapp. “Em um grupo de professores eu falei que estávamos com 60 dias de atraso dos nossos salários como professor”, revelou.
O professor desconfia que outro motivo pesou na decisão do atual gestor de Patu. Aguinaldo disse que circulou nas redes sociais um boato de que ele havia participado de uma passeata em apoio ao candidato oposicionista Bruno de Carrapicho, fato que ele nega justificando que estava na cidade de Belém do Brejo do Cruz no dia do evento político.
Aguinaldo tem uma longa lista de serviços prestados ao município de Patu. Além de professor, foi agente de saúde do município por 10 anos e fundador da Vigilância Sanitária, sendo o primeiro diretor da instituição. Ele lamenta a opção da atual gestão de Patu pela censura e perseguição, mas disse que se manterá firme na defesa da liberdade de pensamento, independente das sanções que venha a sofrer.
Por fim, Aguinaldo fez um alerta ao candidato da situação, Dr. Ednardo Moura. Para ele, longe de ser um bom cabo eleitoral, as atitudes autoritárias do atual Prefeito de Patu estão prejudicando a campanha de Ednardo, “A campanha de Dr. Ednardo está tendo um grande adversário político que é o Prefeito. Ele ataca tanto adversários quanto correligionários”, avaliou.
Mossoro Noticias