Cidades: Camelódromo da Cidade Alta em Natal, enfrenta abandono e tem 70% dos boxes fechados

Créditos da foto: | Foto: Magnus Nascimento / Comércio deserto e estrutura precária desafiam sobrevivência do camelódromo populara em bairro no Centro de Natal

A Cidade Alta, um dos bairros históricos da capital Potiguar sofre com o baixo movimento de clientes e lojas fechadas por comerciantes. O que não é diferente no camelódromo do bairro, com 445 boxes totais, apenas 130 estão ocupados. Os comerciantes que ainda estão no local destacam indignação com a falta de infraestrutura e reforma no local. Por outro lado, a Prefeitura de Natal por meio da Secretaria de Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), vem estudando formas de tornar o lugar mais atrativo e após análise quantificou um orçamento necessário para reforma do local de R$ 1,450 milhão.

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“A gente sabe que é uma situação complexa. No início do ano, em fevereiro, logo que assumimos a Semsur fizemos lá um serviço, um paliativo na cobertura, que estava deteriorada, com risco de queda. Então a gente fez um paliativo e pedimos uns projetos para fazer em definitivo. Então a gente está com o orçamento, que ficou em torno de R$ 800 mil para substituição do telhado e das estruturas metálicas que segura o telhado e um orçamento de R$ 650 mil da parte elétrica para refazer toda a parte elétrica do camelódromo da Cidade Alta”, explica o secretário adjunto de Operações da Semsur, Paulo Pinheiro.

Emenda federal

O secretário explica que para ser possível o investimento do valor que foi orçado é necessário adquirir os recursos através de emendas parlamentares.

“Foi levantado o orçamento e estamos tentando ir atrás de recursos para isso. Chegou inclusive uma informação hoje (22), que o deputado federal, General Girão tinha interesse em colocar uma emenda para lá. Então a gente vai passar para a assessoria dele, para a equipe dele, esses orçamentos e ver as disponibilidades e se ele vai conseguir passar alguma emenda para cá. Porque a prefeitura com um valor desse, seria interessante, mais fácil com uma emenda federal”, explica Paulo Pinheiro.

Os comerciantes que ainda estão no camelódromo destacam que o local não passa por reformas desde a inauguração em 1997. “Foi em 97, de lá para cá nunca teve uma reforma e nunca vieram inaugurar isso aqui. Não era completa a ocupação. Mas tinha mais gente aqui trabalhando. Aí abandonou porque não dá. Não vem ninguém aqui dar um uma força, principalmente os órgãos. A situação é essa. Um negócio desse caindo, se cair aqui em cima da gente? De alguém?”, explica o comerciante, no camelódromo há 28 anos, Durval Araújo.

Créditos da foto: Foto: Magnus Nascimento / Alessando Soares, comerciante, ainda resiste à falta de estrutura do centro comercial | Alessando Soares, comerciante, ainda resiste à falta de estrutura do centro comercial.

Erivan Vital, também trabalha no camelódromo desde a fundação. Ele relembra que no início o espaço tinha um bom movimento de clientes e que muitos cuidados são pagos em conjunto pelos próprios comerciantes.

“Muita gente saiu daqui, são poucas pessoas aqui. E comercialmente aqui tá parado. Quanto a estrutura as condições são muito precárias, muito precárias. Muita coisa para fazer. A gente tá pagando vigia, a gente tá pagando banheiro, serviço de banheiro, tá pagando algumas coisas daqui de dentro. Quebra uma coisa, porque a prefeitura ultimamente, não tá investindo.”, explica Erivan.

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